Em 1989 quando Ulysses Guimarães foi o candidato do MDB à presidência, seu tempo de TV no horário eleitoral era o maior e nada adiantou, Ulysses amargou a quarta colocação entre os candidatos e Fernando Collor levou a corrida com marketing pesado e pouquíssimo tempo de TV.
O fator tempo de TV se repetiria em outras eleições com Lula tenso o maior tempo em 1994 e ficando atrás de FHC. Em 2002 o então candidato José Serra do PSDB amargou a derrota mesmo com o maior tempo no horário eleitoral.
Enquanto o acesso às Redes Sociais no Brasil gira em torno de 127 milhões de acessos diários, a TV não ultrapassa 34 milhões. O tempo de TV nas eleições também diminuiu sendo apenas 45 dias, enquanto essa barreira não existe em Redes Sociais que está ligada 24 horas.
Neste contexto, as mídias digitais e eletrônicas ganham uma grande importância nas estratégias de campanhas, pois são capazes de atingir grandes parcelas de público de modo instantâneo e simultâneo. O bom marketing político associado à utilização correta das Redes Sociais será decisiva na eleição de qualquer candidato, principalmente os candidatos a cargos majoritários.
Bolsonaro na web
O pré-candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro (RJ) está decolando nas redes sociais. Desde outubro de 2017 até junho de 2018, seu número de seguidores no Instagram quase dobrou, e cresceu 90% no Twitter. Já no Facebook o crescimento foi de 47%. Bolsonaro cresceu, sozinho, o mesmo que todos os outros candidatos juntos (Ciro, Alckmin e Meirelles), possuindo o dobro de todos esses três candidatos à presidência juntos. Apenas a pré-candidata da REDE, Marina Silva, conseguiu bons números nas Redes Sociais. Em número de acessos, curtidas e envolvimentos, apenas o ex-presidente Lula tem patamar parecido a Bolsonaro.
MDB se atrapalhando sozinho
A guerra interna no MDB de Rondônia é o reflexo de um partido bagunçado e com vícios gritantes que se projetam nacionalmente. Meirelles não consegue convencer com números que sua candidatura é possível, assim como em Rondônia parte dos membros do partido não acreditam em Mauro de Carvalho como candidato a governador. Raupp colocou uma tarja na candidatura de Confúcio Moura que gasta energia desfilando ira e mágoas em seu melancólico folhetim de desabafo virtual.
Cadê o vice que deveria estar aqui?
Josué Alencar decidiu recuar numa possível parceria como vice na chapa de Alckmin. Os bastidores apontam que J. Alencar estaria muito incomodado em criar aliança com o PSDB, responsável com o MDB pela situação caótica que se encontra a economia nacional. Os dois partidos que trazem consigo o peso do impeachment não deram a resposta necessária e o país está muito pior em comparação com agosto de 2016, com a saída da ex-presidente Dilma Rousseff.
A bela do ninho
Mariana Carvalho não gastará energia e popularidade dando a Expedito Junior seu nome como vice governadora. Isso é óbvio. Se assim fosse, a própria Mariana teria declarado o apoio a Expedito em sua chapa e não esconderia tal estratagema. No ninho tucano só existe uma ave que destoa beleza e essa é Mariana e não Expedito. Então, por que ela daria vôo maior a Expedito?