As primeiras pesquisas realizadas mostram que a possibilidade de um segundo turno entre Jair Bolsonaro e Ciro Gomes é alta, principalmente com o apoio do PSB a Ciro Gomes e uma potencial aliança dos partidos de centro e esquerdas em torno do nome de Ciro.
Até o inflexível Rodrigo Maia vem cedendo a Ciro Gomes. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (5), durante evento no Rio de Janeiro, que, caso realmente desista de se lançar candidato à Presidência da República nas eleições 2018, seu partido terá que decidir entre apoiar o candidato que tem maior afinidade com seu programa de governo (Geraldo Alckmin, do PSDB) ou aquele que facilita a composição dos palanques estaduais (Ciro Gomes, do PDT).
Pelas falas de Maia, tudo indica que a tendência natural do DEM é caminhar com Ciro Gomes. Rodrigo Maia comparou Ciro Gomes ao seu pai, o ex-prefeito e atual vereador do Rio de Janeiro César Maia (DEM). Para o deputado, Ciro faz o oposto do que César fazia enquanto prefeito: Na área econômica, no meu Ciro faz invertido o que o ex-prefeito César Maia fazia. (César) vocalizava para a direita e governava com a agenda de esquerda, com projetos sociais muito fortes e muito bem avaliados.
Alckmin tenta atrair centro, mas grupo tende a apoiar Ciro, dizem fontes, apesar das diferenças ideológicas, as fontes contaram que o DEM, disputado pelo tucano e pelo pedetista, está mais inclinado a fechar aliança com Ciro Gomes devido à rejeição do tucano nas últimas pesquisas. Inacreditável, porém era esperado!
É pré-candidato, sim
Nos bastidores cogita-se que membros do PSB de Rondônia estão recuados, aguardando e até torcendo para o pré-candidato Acir Gurgacz não conseguir o registro eleitoral. Acir, como qualquer outro cidadão, goza do direito de recurso até que o plenário do STF analise-os. Enquanto não houver uma decisão em trânsito julgado, o senador é o pré-candidato de uma aliança que contará com o apoio do PSB.
O plano D, de Dória
A candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República está em perigo – se é que em algum momento não esteve, desde que ele a aceitou há pouco mais de três meses. Nas últimas 72 horas, sob o comando do presidente Michel Temer e do presidente de honra do PSDB Fernando Henrique Cardoso, esquentou o complô para trocar Alckmin por João Doria. Será que cola?
Bota fora
STF marcou um belo gol! Deflagrada no dia 30 de maio para apurar a suspeita de fraudes no registro de sindicatos junto ao Ministério do Trabalho, a Operação Registro Espúrio deixou o Ministério temporariamente sem comando. A pedido da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, determinou o afastamento de Yomura. Temer exonerou o ministro nessa sexta-feira (publicação do DOU).
Sem moleza
A CBF bateu o martelo. Em caso de hexacampeonato da Seleção Brasileira não haverá o encontro com o presidente Michel Temer em Brasília. Será a primeira vez na história que uma delegação campeã não vai à capital federal para receber homenagens da presidência da República. Com a ínfima popularidade na casa dos 3%, a Temer não será dada a chance de faturar em cima de um título mundial.
