Ficou decidido, PSB dos Arraes vem com o PDT. O acordo nacional de apoio à candidatura de Ciro Gomes contou com a força política de Paulo Câmara(PSB), governador do Pernambuco e ligado à família de Eduardo Campos.
Nas últimas 48 horas, durante reuniões dos diretórios e da cúpula dos partidos em Brasília, os integrantes do Partido Socialista Brasileiro (PSB) começaram a fechar os últimos pontos de um acordo nacional com o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes. A tendência, natural que será construída é que, nas próximas duas semanas, a legenda anuncie oficialmente o apoio ao ex-governador do Ceará e ex-ministro dos governos Itamar Franco e Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes.
Se a candidatura própria já havia sido descartada com a desistência do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, a neutralidade — defendida por uma minoria dentro da legenda — é vista como alternativa arriscada, pois os diretórios estaduais poderiam ficar livres para firmar acordos próprios, deixando o comando central do PSB sem controle. A dificuldade é unir o desejo de todos os estados em prol de um único presidenciável. Para o presidenciável Ciro, o único entrave ainda é um acordo em Pernambuco, terra do governador Paulo Câmara.
Com o martelo batido, agora é claro e evidente que PT deverá ser atraído para o bloco PSB- PDT. O ex-presidente Lula é um dos entusiastas da candidatura de Ciro e demonstrou que tende apoia-lo, visto que a possibilidade real da candidatura do petista é mínima. Se o ex-presidente Lula irá transferir votos só a eleição nos revelará.

Capitão derrotado
Mais uma derrota para o pré-candidato Jair Bolsonaro. Por 5 a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (28), rejeitar um recurso do pré-candidato do PSL à Presidência da República, contra a cobertura da TV Globo. O parlamentar alegava falta de “tratamento isonômico” da emissora aos pré-candidatos em sua programação. Não deu. Bolsonaro perdeu mais uma vez!
Transferência
A pesquisa encomendada pelo jornal O Globo ao Instituto Ibope revelou a força política do ex-presidente Lula. Mesmo preso, Lula tem 33% das intenções contra 36% de todos os outros candidatos reunidos. É evidente que Lula não poderá ser candidato devido à barreira da Lei da Ficha Limpa. No entanto, a notoriedade da força inexplicável de um preso com tanta expressão popular é algo inédito. Quem conseguirá transferir esses votos de Lula? Eis a pergunta que não se cala até mesmo entre o eleitorado de Bolsonaro. Se esses votos serão transferidos a um candidato ungido por Lula, só o tempo nos dirá
Matemática
As pesquisas e enquetes em Rondônia tentam mostrar nomes que sabemos ser impossível conquistar uma vaga na Assembleia Legislativa. É matematicamente certa a previsão de uma renovação de at[e 60% das 24 cadeiras da ALE. Desses 24 deputados, apenas dois não tentarão a reeleição (Léo Moraes e Mauro de Carvalho), pois serão candidatos a outros cargos, respectivamente, deputado federal e governador. Então, conclui-se pela movimentação política – e pelo quadro eleitoral que se configura – que dos 22 deputados é certa a renovação de 14 e a permanência de 8 parlamentares.
Crise interna
O PSDB de Rondônia, assim como o Nacional, terá dificuldade para fechar alianças. Essa balela de que existe um centrão de apoio à candidatura de Expedito Júnior depende de vários fatores que vai da autorização dos respectivos diretórios nacionais até a coligação para cargos de deputado. Óbvio que o ex-senador possui força política, porém ele precisa resolver a situação interna de seu partido, pois há fortes rumores de que a família Carvalho não engole a candidatura de Expedito tão facilmente. Pode sim haver tal candidatura, porém não há um plano coerente entre os partidos que poderão se aventurar nessa empreitada.