16 de setembro de 2024

Aos 100 dias de Pandemia, a Capital vive um segundo lockdown. A medida funciona?

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Aos 100 dias de Pandemia, a Capital vive um segundo lockdown. A medida funciona?

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Pela segunda vez implementado na Capital, o lockdown novamente leva um nome diferente.
No dia 6 de junho o governo decretou o “isolamento restritivo” para frear avanço do Coronavírus em Porto Velho e Candeias, que durou até o dia 14 daquele mês.
No início da tarde de segunda-feira, dia 29, autoridades decidiram novamente pela medida restritiva. Um tipo de “Lockdown Light”, mas dessa vez, por 14 dias.
A medida divide opiniões quanto à sua eficácia e é duramente criticada pelos empresários.
Analisando o cenário (como quem não tem um cavalo nessa corrida) e olhando apenas para os números, poderemos ter uma visão menos turva do cenário.
Para isso, iremos analisar os números desde o início do primeiro lockdown, até uma semana após o dia 14, quando o comércio foi reaberto.

Gráficos

Os gráficos com os números sobre os vários aspectos da pandemia, não evidenciam vantagens ao fechamento do comércio no combate à doença.
A média diária de mortes diárias não diminuiu.
Pelo contrário, saltou de 8,8 antes, para 10,6 durante e 12,5 após o período de restrições.
Pessoas infectadas eram, em média, 302 por dia, antes, subiu para 462 durante e saltou para 455 casos confirmados por dia, na semana seguinte. Essa tendência segue sem alterações nos dias seguintes.
O flagrante fracasso do primeiro lockdown não impediu de que um novo período de regras mais rígidas fosse implantado. E agora com o dobro do prazo. Duas semanas. E não apenas para Porto Velho e Candeias, como da primeira vez, mas em 25 cidades.
“Lockdown não controla contaminação e ainda alimenta o desemprego” assevera uma reportagem do Repórter Diário, mencionando que “Experiências anteriores mostram que lockdown não resolve o problema da contaminação e ainda cria o desemprego em asfixiante proporção.
A reportagem afirma que “Equivocadas decisões dos administradores regionais desembocaram no fechamento de 1,2 milhão de postos de trabalho em abril e maio passados. Junho caminha no mesmo padrão”.