A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (31), a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro. A decisão se baseia nas condições climáticas desfavoráveis, com volume de chuvas abaixo da média e consequente redução nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
De acordo com a Aneel, a necessidade de acionar usinas termelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado, justifica a manutenção da bandeira. “O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado”, informou a agência.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias sinalizam aos consumidores os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração de energia se torna mais cara, devido a fatores como a seca e a necessidade de utilizar fontes alternativas, uma cobrança extra é automaticamente aplicada nas contas de luz.
O sistema de cores da Aneel indica as condições de geração:
- Bandeira Verde: Condições favoráveis de geração, sem custo extra.
- Bandeira Amarela: Condições menos favoráveis, com custo adicional de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado, o que equivale a R$ 1,88 a cada 100 kWh.
- Bandeira Vermelha Patamar 1: Condições desfavoráveis, com custo adicional de R$ 44,63 por MWh utilizado, ou R$ 4,46 a cada 100 kWh.
- Bandeira Vermelha Patamar 2: Condições muito desfavoráveis, com custo adicional de R$ 78,77 por MWh utilizado, ou R$ 7,87 a cada 100 kWh.
Para mais informações sobre as bandeiras tarifárias e como calcular o impacto na sua conta de luz, consulte o site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).











