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23 de dezembro de 2025

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Amazônia na COP30: arte e música defendem a floresta

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A arte e a música da Amazônia ganharam destaque na COP30, mostrando a riqueza cultural da região e a urgência da sua preservação. Poesia, canções e ilustrações conectaram histórias, identidades e vozes amazônidas à discussão global sobre mudanças climáticas e proteção ambiental.

Entre os artistas que representaram a Amazônia no evento, estiveram o poeta e músico Celdo Braga, o acordeonista Éder do Acordeon e o cartunista Rogério Mascarenhas, conhecido como Romas. Eles levaram a cultura local para o debate internacional, através da poesia, da música e do desenho.

Poesia e bioinstrumentos para dar voz à floresta

Com 43 anos dedicados à poesia, à música e à valorização da cultura amazônica, Celdo Braga apresentou declamações, performances musicais e os chamados bioinstrumentos – criados a partir de sementes, cascas e outros materiais naturais da floresta.

“Eu estava bastante à vontade, porque venho, há muitos anos, desenvolvendo um trabalho voltado para que a natureza seja preservada e a vida seja respeitada. Então, em um evento como este, meu trabalho encontrou ressonância”, afirmou Celdo.

O projeto de bioinstrumentos já conta com 60 instrumentos catalogados, feitos com frutos e fibras amazônicas, como caroço de tucumã e casca de cupuaçu. Eles integram a plataforma internacional The Amazonic, considerada a primeira biblioteca de sons amazônicos do mundo.

“O projeto tinha oito anos e já havia frutificado em muitos lugares. No final de novembro, lancei um livro reunindo esses 60 instrumentos, como referência simbólica para o estado e para a narrativa de que a floresta vive, soa e respira”, explicou o artista.

Música que ecoa a importância da Amazônia

Éder do Acordeon, natural do Juruá, utilizou a música para chamar a atenção para a necessidade de preservar a floresta, com apresentações que envolveram o público, transformando questionamentos em refrão.

“Cantei pela Amazônia, mas também para o mundo inteiro. O que acontece aqui muda o clima do planeta. A música ajudou a tocar o coração de quem ainda não entendeu isso”, completou Éder.

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