Saberes ancestrais, festas populares e práticas tradicionais da Amazônia agora contam com um espaço dedicado para preservar sua memória. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou a plataforma ‘Bem Brasileiro’, um acervo digital com mais de 2 mil documentos sobre bens culturais imateriais do país, muitos deles originários dos estados da Amazônia Legal.
O patrimônio cultural imaterial é definido como “tudo aquilo que dá sentido à memória e à identidade coletiva de um povo, mas que não é físico, concreto, material. Ele aparece nos saberes e modos de fazer, nos rituais, nas danças, nas músicas, nas festas e nos lugares marcados pelos afetos coletivos”. Em outras palavras, é a cultura que se sente, que se vive e que se transmite de geração em geração.
Desenvolvida em parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Universidade de Brasília (UnB), a plataforma visa dar visibilidade e facilitar o acesso a informações sobre essas manifestações culturais, tanto para pesquisadores e estudantes quanto para as comunidades que as mantêm vivas.
Entre os bens imateriais registrados e disponíveis na plataforma, destacam-se expressões como o Círio de Nazaré, no Pará, e diversas manifestações de conhecimentos tradicionais, como a prática das parteiras tradicionais, presentes em vários estados da região. No total, 59 bens culturais imateriais estão catalogados, muitos com abrangência nacional e, portanto, presentes em diferentes estados da Amazônia Legal.
O acervo inclui fotos, vídeos, textos e outras publicações que documentam a riqueza e a diversidade do patrimônio imaterial brasileiro. Para o presidente do Iphan, Leandro Grass, a iniciativa é fundamental para valorizar e proteger essas manifestações culturais.
Confira o acervo completo e descubra a riqueza do patrimônio imaterial da Amazônia e do Brasil.







