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12 de novembro de 2025

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Amapá lidera queda no desmatamento na Amazônia Legal

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O Amapá se destaca positivamente no cenário ambiental da Amazônia Legal, apresentando a menor taxa de desmatamento entre os estados da região. Entre agosto de 2024 e julho de 2025, o estado registrou uma queda expressiva de 48,15% na área desmatada, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O Amapá ficou atrás apenas do Tocantins, que liderou a redução percentual com 62,5%. O levantamento do Projeto de Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes) indica que a taxa de desmatamento na Amazônia Legal diminuiu 11,8% em 2025 em comparação com o ano anterior.

A área total desmatada na Amazônia foi estimada em 5.796 km², o menor índice dos últimos 11 anos. Além do Amapá e Tocantins, Roraima e Rondônia também apresentaram quedas significativas no desmatamento.

“Amapá mostra que é possível”

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou a importância do exemplo amapaense: “O Amapá mostra que é possível conciliar desenvolvimento com conservação. É um exemplo para o país.”

A redução do desmatamento no Amapá é resultado de um esforço conjunto entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Ibama, forças de segurança e outros parceiros. As ações prioritárias foram a proteção de florestas intactas e terras indígenas.

Segundo o ICMBio, a área desmatada no Amapá diminuiu de aproximadamente 2.500 para 1.300 campos de futebol entre 2024 e 2025. A maior parte dessa redução ocorreu dentro de áreas protegidas, como parques, reservas biológicas, estações ecológicas e reservas extrativistas.

A analista ambiental do ICMBio, Érica Martins, expressou otimismo em relação à meta de desmatamento zero até 2030, caso o ritmo atual de fiscalização e políticas de incentivo seja mantido. Ela destacou que, após um período de aumento entre 2018 e 2022, o país retomou uma tendência de queda.

“O país teve uma tendência de queda entre 2014 e 2018, mas entre 2018 e 2022 os números explodiram. Agora, voltamos a uma redução drástica. Só nas áreas protegidas, a queda acumulada desde 2022 é de cerca de 72%”, afirmou. Érica ressalta que a combinação de fiscalização rigorosa com apoio à agricultura familiar e à sociobiodiversidade pode garantir o cumprimento da meta.

O Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), também do INPE, complementa o monitoramento, fornecendo alertas em tempo real sobre o desmatamento.

Por Isadora Pereira, da Rede Amazônica AP