Como enfrentar a falta de drenagem urbana, o abandono de imóveis em áreas centrais e a ausência de infraestrutura para trabalhadores de aplicativo? Esses e outros desafios de Porto Velho foram tema de um debate propositivo realizado na manhã desta segunda-feira (23), na Câmara Municipal. Acadêmicos do curso de Direito do Centro Universitário São Lucas|Afya apresentaram os resultados do projeto de extensão Cidade 360º: Mapeando o Urbanismo, que reuniu propostas legislativas voltadas para a melhoria da vida urbana na capital.
Fruto de meses de pesquisa e imersão nas realidades locais, as ideias apresentadas pelos estudantes se transformaram em minutas de projetos de lei, com foco na criação de políticas públicas viáveis e diretamente relacionadas ao cotidiano da população. Entre os destaques, estão iniciativas como a implementação de jardins de chuva para minimizar alagamentos, medidas de ordenamento para imóveis abandonados e pontos de apoio para entregadores e motoristas de aplicativos.
“Não se trata apenas de um exercício acadêmico. O que vimos aqui foi o engajamento real dos estudantes com os problemas da cidade e a tentativa de encontrar soluções a partir do olhar técnico e jurídico”, avaliou o coordenador do curso de Direito, Christian Ito.
Para os organizadores, a proposta é valorizar o ambiente acadêmico como espaço de formulação de políticas públicas e ampliar a participação social desde a formação profissional. “Esperamos que esses projetos sejam vistos como um ponto de partida. É possível construir ideias relevantes dentro da universidade, com base em pesquisa, diálogo e escuta da comunidade. Isso mostra que a produção acadêmica pode contribuir diretamente com o desenvolvimento urbano”, afirmou Ito.
Cidadania que começa na sala de aula
A apresentação dos trabalhos na Câmara reforça o papel da educação superior na formação cidadã e no compromisso com o território. Ao propor soluções concretas para questões sensíveis da cidade, os estudantes mostram que o Direito pode ser, de fato, uma ferramenta de transformação social.
“As propostas revelam um movimento importante: o de sair da teoria e se comprometer com a realidade. É essa vivência prática que dá sentido à formação e fortalece a ligação entre o conhecimento e o bem coletivo”, concluiu o coordenador.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.