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23 de dezembro de 2025

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A vilhenense Subpop atravessa décadas mantendo a paixão pelo Rock

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Eduarda Dejan

Ao contrário das bandas norte-americanas que têm o seu início na garagem de casa, a banda hoje intitulada Subpop (mas que já passou por uma variação enorme de nomes) teve seus primeiros ensaios na lavanderia da casa de Derek. O público era nada menos que os varais, roupa suja e a máquina de lavar.
Na sua formação, em 2006, a banda era formada por Derek Ito (vocal e guitarra) junto com os primos Camila (baixo) e Rogério Schmitt (guitarra). Depois de várias outras formações, com a passagem de mais de 15 músicos, hoje a Subpop está formada ainda pelos primos Derek e Rogério, mas com Willian Lázaro na guitarra e Rafael Pontes no baixo.
O nome definitivo do grupo foi inspirado na gravadora Sub Pop Records, que impulsionou o movimento grunge da década de 80, mas também por soar parecido com o nome da banda Motpop. Foi assim, com este nome, que os amigos se apresentaram como covers em bares da cidade de Vilhena.

Ficando séria

O grupo fez parte da adolescência e início da vida adulta de muitas pessoas.
A brincadeira foi ficando séria e, com o tempo, os amigos trocaram a lavanderia por um estúdio profissional e, hoje, já estão no segundo álbum autoral.

Subpop de fases

Justamente pelo motivo de pela banda já terem passado muitos músicos, ela foi se adequando – gradativamente – aos seus componentes, como explica Derek: “A Subpop passou (e continua passando) por diferentes fases, compostas por diferentes pessoas e, principalmente, diferentes instrumentos. Cada combinação dessas e que possa vir, fará com que a banda se expresse de modo diferente de outro momento. Esse lance de tentar se enquadrar em um único estilo é uma coisa difícil de fazer, pois mesmo numa mesma fase, as composições também variam de ritmos”, explica.

Variações

Mas mesmo com essa variação no estilo, a banda continua tocando o bom e velho rock. As referências, que vão desde as músicas clássicas até o rap, são trazidas por todos os integrantes. O baterista Rogério fala que não se fecha a apenas um gênero musical, e afirma que ser eclético acaba facilitando muito na hora de compor: “Meu pai foi dono de rádio e a música sempre esteve em minha vida. Minhas influências são as mais distintas. Varia muito, depende do dia. Tem dia que quero ouvir Tim Maia, Raul Seixas, Biquini Cavadão… outro dia estou mais pra Bezerra da Silva, Djavan. No leque internacional são muitas influêcias: Silverchair, Pearl Jam, Guns In Roses, Foo Fighters, BB King, Pink Floy…”, comenta.

Do palco ao Lokidown

A primeira oportunidade para cantar em um bar de Vilhena foi abraçada pelos amigos, em meados de 2006. Aquela seria a primeira de muitas que viriam pela frente. Derek afirma que, até hoje, “sentem a mesma adrenalina ao subir em um palco, seja para tocar para 10 ou 500 pessoas”.
Com o tempo a banda foi criando mais intimidade e confiança sobre os palcos, chegando a tocar até mesmo em bares do interior do Mato Grosso. “A sensação de se apresentar em um palco sempre é composta por um nervosismo inicial, e acho que é essa adrenalina inicial que instiga a querer fazer mais e de novo. O que mudou com o tempo foi a segurança na execução, também por conta do entrosamento da banda, que nos relaxa e nos dá prazer após a excitação inicial”, explica.

Álbuns

E foi tocando de bar em bar que banda gravou já gravou dois álbuns, sendo o segundo, contemplado pela Lei Aldir Blanc, através do Edital Marechal Rondon nº 86/2020/Sejucel, realizado pelo Governo do Estado de Rondônia.
A lei, atualmente, contempla artistas de vários estados do país, já que a categoria foi uma das mais afetadas pela pandemia da Covid-19.
Mergulhando no contexto em que estamos ineridos, foi que a banda deu vida ao Lokidown, projeto que foi contemplado pela Lei Aldir Blanc “Inspirado na própria letra, fizemos ele isolados, cada um gravou sua parte em dias e locais diferentes”, conta o baixista Rafael.

Rumos que a vida toma

O grupo, que nunca teve a intensão de tocar profissionalmente, em tempos normais já chegou a participar de shows para mais de mil pessoas “Nosso maior público eu creio que foi em uma casa noturna em Vilhena que se chamava “Jão”, com 1,2 mil pessoas”, conta Rogério, ainda com a memória vívida do carinho do público.

 

 

 

 

 

 

 

 

Os músicos, que felizmente contam com uma primeira fonte de renda em profissões mais estáveis, esperam ansiosos para a volta aos palcos.

Videoclípe

Mas, enquanto isso, o público rondoniense pode contemplar as faixas do álbum Lokidown, com nove faixas inéditas e um videoclipe da faixa ‘Anti-fá’, através das plataformas de vídeo e música: YouTube, Spotify e SoundCloud.

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