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14 de outubro de 2025

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1,5 mil hectares de mata com açaí nativo no Amapá estão queimando

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ICMBio trabalha para conter as chamas que já consumiram 1,5 mil hectares de mata com açaí nativo na região.

Na região Leste do Amapá, a Reserva Biológica do Lago Piratuba enfrenta um incêndio de grandes proporções. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), as chamas já consumiram 1,5 mil hectares de mata com açaí nativo, situada a cerca de 2 quilômetros da reserva que abrange cerca de 400 mil hectares. Essa área é crucial para a preservação de espécies como pirarucu, ariranha e onça-pintada.

Os municípios de Amapá e Tartarugalzinho, onde a reserva está localizada, foram reconhecidos em situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, que faz parte do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Militares do Corpo de Bombeiros e da Polícia Ambiental estão atuando para combater os incêndios em ambas as localidades. A chefe da Reserva Biológica do Lago Piratuba, Patrícia Pinha, explicou que o ICMBio iniciou a abertura de trincheiras no dia 2 de novembro para lidar com o incêndio, que se propaga principalmente de forma subterrânea.

Ela destacou a importância de interromper o “combustível” do incêndio, que é a matéria orgânica no subsolo conhecida como turfa. O combate direto a esse tipo de incêndio é desafiador, e a técnica mais eficaz é a remoção da turfa.

O ICMBio informou que o incêndio ocorre em uma fazenda a cerca de 2 quilômetros do limite sudeste da reserva. Incêndios em turfas emitem grandes quantidades de carbono e podem durar semanas ou até meses. Para conter as chamas, um helicóptero está transportando as 22 brigadas que atuam na região.

helicóptero de apoio leva água

Além disso, uma ação humanitária está sendo realizada para ajudar o distrito do Sucuriju, localizado dentro da reserva. Água potável está sendo entregue por meio de helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) e de uma embarcação. Uma balsa com mais de 200 mil litros de água potável foi enviada em direção ao distrito para beneficiar os cerca de 500 moradores ribeirinhos que enfrentam a escassez de água.

É importante destacar que em 2001, a Reserva Biológica do Lago Piratuba enfrentou o maior incêndio já registrado, que destruiu cerca de 60 mil hectares de mata.