Pós-festas, Porto Velho tem alta de novos casos, mortes e sobrecarrega Call Center

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Pós-festas, Porto Velho tem alta de novos casos, mortes e sobrecarrega Call Center

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“É um desgaste porque todo atendimento do Call Center tem que explicar tudo o que aconteceu, todos os sintomas da Covid” conta Lilian Oliveira depois de levar sua mãe na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e esperar horas com o sintomas do vírus para ser atendida.

Ela explica que o atendimento veio após três ligações no Call Center para marcar a consulta. “É até um processo organizado, porém burocrático e acaba dificultando quem está precisando”, destacou Lilian  sobre o atendimento do Call Center para Covid-19, em Porto Velho.

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (15), Kaio Henrique, gerente do Call Center da Secretária Municipal de Saúde (Semusa), informou que os números de atendimentos aumentaram drasticamente, nos primeiros dias de janeiro em comparação ao ano de 2020.

Segundo Kaio, a primeira fase da pandemia, em Porto Velho, a média de ligações do atendimento telefônico foi de 1.200, em média, com 200 consultas. E atualmente o número de ligações ultrapassam a marca de 1.700, com quase 500 consultas e atendimentos laboratoriais. Com o aumento da procura, a Semusa está traçando novas alternativas para assistir o maior número de pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus.

Usada como “Termômetro” da Semusa para observar a transmissão do vírus no município, nos primeiros 13 dias do ano, o Call Center se aproxima da marca de 12 mil atendimentos, com a confirmação de 1.674 casos positivados e com 52 óbitos, em Porto Velho. Para a secretária da Semusa, Eliana Pasine, estamos vivendo o reflexo do relaxamento das medidas de segurança e das aglomerações de Natal e Ano Novo.