Ardida como Pimenta: Quando os ingratos colocam as manguinhas de fora

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Ardida como Pimenta: Quando os ingratos colocam as manguinhas de fora

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Não há candidatura de Daniel Pereira ao governo. Infelizmente está havendo uma verdadeira confusão entre pessoas ligadas ao PSB e ocupantes de cargos no governo que necessitam do caos nas possíveis alianças entre o atual governador e o senador Acir Gurgacz.

Em 2014, quero lembrar-lhes que o PDT recuou de indicar o vice-governador na chapa com o MDB encabeçada por Confúcio Moura para ceder o posto a Daniel Pereira do PSB. Desde 2011, o PDT vinha ocupando o posto de vice-governador numa aliança estratégica e definida em 2010 que vinha dando certo.

Em 2017, nas primeiras conversas dos possíveis candidatos a governo em Rondônia para as eleições que se aproximam, ficou decidido o apoio irrestrito e incondicional de Daniel Pereira a Acir Gurgacz numa aliança forte e positiva para Rondônia (PDT-PSB). Daniel Pereira em vários eventos que participou durante os anos de 2017 e 2018 confirmou seu apoio à candidatura de Acir Gurgacz e o PDT caminhando no apoio a Jesualdo Pires (PSB) ao senado .

Infelizmente, há pessoas ligadas ao primeiro escalão do atual governo que desconhecem a palavra “Lealdade” na política. Acredito que enquanto houver lealdade e fidelidade como elementos chaves numa aliança política, todos sairão ganharão. O PSB tem uma história com o PDT que se desenhou durante duas décadas. Não será agora que oportunistas de plantão vão destruir essa história conquistada em Rondônia.

 

NÃO PROCEDE
Nos bastidores do Palácio Vargas foi muito comentada a publicação de uma reportagem afirmando que Daniel Pereira chancelaria sua candidatura ao governo nessa segunda-feira (09). Não procede. O que está havendo é a articulação de duas pessoas que ocupam cargos na Secretaria Executiva do Gabinete e na Escola do Governo que, articuladas a outros membros do PSB, promovem uma pretensa desarticulação daquilo que estava desenhado na aliança PSB-PDT. Infelizmente, há todo tipo de pessoa na política.

POR QUE, HEIN?
O deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná), que está líder do governo Daniel Pereira na Assembleia, vem plantando como o líder do governo da oposição, algo inédito em política. Conseguiu neutralizar as ações políticas de Daniel Pereira (PSB/Cerejeiras), fazendo com que o chefe do Executivo fadasse ao fracasso político com sua indecisão. Fica a pergunta: Por que Daniel Pereira mantém Laerte como líder?

QUEM NUNCA ANTES…
O pré-candidato do PSDB ao governo, Expedito Júnior está maravilhado com a condenação de Ivo Cassol (PP/Rolim). Expedito Junior se reaproximou do ex-governador e do seu partido, o Progressista, dizendo apoiá-lo ao governo. Com a inelegibilidade de Cassol, o PP e seu líder maior ficaram devendo favor à Expedito, e hoje lhe apoia à disputa do governo do estado, mesmo tendo Ivo Cassol já lhe chamado de incompetente administrativo, e quem jamais confiaria nele como governador.

O INIMAGINÁVEL ACONTECE
Com o temor de uma possível candidatura desastrosa à presidência, a cúpula do PSDB estuda substituir o pré-candidato ao governo paulista, João Dória, por Geraldo Alckimin. O atual pré-candidato, além de não decolar nas pesquisas, não está conseguindo o óbvio, que era aliar o tucanato aos partidos de centro. O inimaginável está acontecendo: Os partidos de centro encabeçado pelo DEM de Rodrigo Maia se aproximam cada vez mais de Ciro Gomes (PDT) neutralizando a aliança de duas décadas entre DEM (ex-PFL) e PSDB que iniciou em 1994 com a candidatura de Fernando Henrique tendo como vice Marco Maciel. Deu certo naquela ocasião e perdurou por duas décadas. Hoje, a conversa é outra. O tucanato conseguiu afastar-se até de seus “amigos” históricos.