Ardida como Pimenta: Os candidatos ao Senado em Rondônia

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Ardida como Pimenta: Os candidatos ao Senado em Rondônia

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Faltando apenas 33 dias para as eleições, e a disputa mais acirrada será para o Senado e não para o Governo. Esse fato ocorreu também em 2002, quando tivemos um quadro para o Senado mais concorrido que para o governo.
Em Rondônia são 16 candidatos, analisemos os pontos fracos e fortes dos principais candidatos que aparecem nas pesquisas de opinião.
Em primeiro lugar, Confúcio Moura tem o privilégio de ter sido o governador recentemente e obrigatoriamente é conhecido em todos os quatro cantos de Rondônia, sendo um ponto positivo que o colocaria automaticamente entre os dois eleitos ao senado. O ponto negativo é a rejeição por ser do partido do governo Temer (MDB) embora a figura Confúcio Moura o bloqueie em partes.

(2) Valdir Raupp tem uma enorme rejeição por ter sido apresentando na mídia nacional durante a Operação Lava Jato. Ponto positivo o fato de estar no cargo de senador, embora isso não evite uma possível derrota.

(3) Fátima Cleide tem como fator negativo: ser do PT, partido de Lula. Tem como ponto positivo o governo Temer que tem a maior rejeição da história, e será muito bem utilizada pela petista, já que o impeachment não resolveu em nada a situação prometida por Temer e Cia.

(4) Jesualdo Pires: Por ser do interior e ter sido um excelente administrador em Ji-Paraná, terá campo de votos principalmente no interior. Em Porto Velho precisa trabalhar seu nome, pois é desconhecido pela maioria dos portovelhenses.

(5) Marcos Rogério: Teimou sem ser candidato ao Senado no mesmo terreiro de Jesualdo, o que lhe custará um preço político alto. Por ter sido o relator do caso Eduardo Cunha, que lhe deu projeção nacional, terá votos espalhados por todas as regiões de Rondônia, porém não para triunfar nas urnas.

(6) Carlos Magno, embora seja famoso pelos municípios do interior, ficou de fora da vida política por alguns anos, o que lhe custará certo preço para conseguir disputar com outras feras da concorrência. Tem baixa rejeição, a não ser quando teima em aparecer com Ivo Cassol nas Redes Sociais.

(7) Aluízio Vidal me faz lembrar um monge gritando. É uma figura boazinha, cheia de virtudes, porém não atinge a grande massa eleitoral, reservando-lhe a mesma votação de anos anteriores e sempre estacionado politicamente.

(8) Pastor Edésio Fernandes terá apenas voto de seus irmãos de fé, é uma figura conhecido apenas nos arredores de Porto Velho que a candidatura ao Senado lhe dará oxigênio para outras missões, nada mais que isso. O restante dos candidatos apresentam inexpressivas intenções de voto.

Todos os candidatos aqui apresentados tem robustez às duas vagas ao senado e os conheceremos em 07 de outubro próximo.

 

A PARTIR DE JANEIRO DE 2019…
Tem causado bastante preocupação a surrealidade das propostas dos candidatos à presidência da República. Vamos lá. A partir de janeiro de 2019, só teremos 5,05% do Orçamento da União para gastar. Os economistas mais renomados do país alertamsobre essa ilusão dos candidatos acerca da situação econômica do Brasil. É extremamente grave, porém só a partir de 1º de janeiro será conhecido pelo presidente eleito.

PROGRAMA ELEITORAL
Dez dias mais curta, a propaganda eleitoral na TV teve sua largada na sexta-feira (31) e está testando o poder do meio de ainda influenciar a escolha do eleitor. O formato desta eleição assegura aos presidenciáveis um total de 15 programas ao longo de 35 dias. Para quem tem mais tempo, como Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB), essa é considerada a última oportunidade de crescer nas pesquisas e chegar ao segundo turno. O difícil é explicar como Bolsonaro, com apenas 8 segundos, ainda não conseguiu sofrer a ausência de tempo na TV, pois o assunto nas Redes Sociais ainda é ele, juntamente com Lula.

SEGUNDO TURNO
Em Rondônia é clássica a realização de um segundo turno entre os candidatos ao governo. Não será dessa vez que teremos o desfecho da eleição num primeiro turno, visto pela movimentação dos bastidores. Quem irá para o segundo turno? O certo é que teremos um segundo turno muito mais fugaz e eloquente ao primeiro e a todas as eleições anteriores.