19 de abril de 2024

Agência Nacional de Águas aponta risco de destruição de barragens em Rondônia

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Agência Nacional de Águas aponta risco de destruição de barragens em Rondônia

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Após o crime ambiental com o rompimento da barragem de sedimentos da empresa Vale, localizada, no Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais, a Agência Nacional de Águas (ANA), vem fiscalizando algumas barragens pelo Brasil. A ANA não descarta de que outros acidentes, igual o ocorrido na mina Córrego do Feijão possa acontecer. E ainda poderá ser pior. Até o momento as equipes de buscas que trabalham no trecho do acidente em Brumadinho contabilizaram em torno de 99 mortos. Mas a estatística aponta que 259 pessoas continuam desaparecidas.

As imagens da tragédia com o desabamento da barragem da multinacional Samarco, em 2015, que riscou do mapa o subdistrito de Bento Rodrigues (MG), ainda estavam frescas na memória dos brasileiros.

 

barrageAté que no último dia 25/1, o Brasil e o mundo parariam para assistir a repetição de mais um filme de terror, só que desta vez de trágico passaria para criminal.

Até o momento centenas de equipes de buscas que trabalham na região da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, município da Grande Belo Horizonte, contabilizam 99 mortos. Pelo menos, 259 pessoas continuam desaparecidas.

 

Em meio à lama, e em meio a catástrofe ambiental e humana em brumadinho, o Governo Federal trouxe a tona um problema que pode se repetir pelo país e ainda pior do que estamos presenciando.

No cadastro da Agência Nacional de Águas, o Brasil tem 29.099 eclusas. A barragem que se rompeu em brumadinho destina ao acúmulo de sedimento de ferro. No relatório divulgado em novembro de 2018, a Agência apontou que 45 represas tinham as estruturas comprometidas, ou, seja, eram vulneráveis a acidentes. O mesmo relatório referente há dois anos, não detectava o acidente na mina  Córrego Feijão.

No relatório da Agência Nacional de Águas, das 35 barragens, situadas em Rondônia, 22 delas foram classificadas com [alto potencial] de dano. O que na prática quer dizer que em caso de acidentes, o cenário de uma possível tragédia ambiental e com mortes de seres humanos será extremamente grave.

Em Rondônia, essas represas destacadas pela Ana, são de geração de energia elétrica, depósitos de rejeitos minerais, animal, industrial, aquicultura e irrigação de lavoura.

Das 22 com alto potencial de risco, 05 encontram-se no município de Ariquemes, Alta Floresta d’Oeste, com 04 unidades, e Itapuã d’Oeste com 03.

 

No relatório da ANA, as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, são apontadas como de “alto potencial de danos”, ambas ficam em Porto Velho (RO). Fonte: Newsrondonia